A cultura Mesopotâmica era incrível! repleta de conhecimentos sobre ervas, que deram a medicina oportunidade de curar doenças, embalsamar os faraós. O desenvolvimento do plantio e da irrigação, responsável por matar a fome do mundo. A arquitetura fantástica que permitia construções inacreditáveis…
Bom, para continuarmos falando sobre a Mesopotâmia e tudo o que de lá se estendeu até nossa geração, vamos com uma breve pesquisa e ainda 10 atividades que vão mexer com a galerinha! Prontos para a viagem no tempo?
A cultura mesopotâmica, como todas as demais da antiguidade, passava sempre por intervenções religiosas, sociais, financeiras… Não dá para negar que a influência deles, permanece até hoje sobre nossos costumes.
Deles vieram as primeiras práticas de agricultura, a criação de animais, a forma de irrigação, a criação da escrita cuneiforme, as primeiras leis… Enfim, o berço da humanidade e tudo o que hoje existe embora evoluído, nasceu na mesopotâmia.
As ciências mais estudadas foram a astronomia, medicina e matemática. A preciosa escrita apareceu nessa época e particularmente foi definida como cuneiforme. Pelo fato de ser ideográfica, e o objeto representado, sempre expressava uma ideia.
Os deuses, eram muito numerosos, normalmente representados à imagem e semelhança dos seres humanos. O sol, a lua, os rios, outros elementos da natureza e entidades sobrenaturais também eram cultuados.
A matéria prima predominante era o linho e a lã, usados sempre na sua cor natural. Um retângulo de tecido ao redor da cintura preso por tiras ou simplesmente com um nó, numa forma primitiva de saia era a vestimenta principal do povo na Mesopotâmia.
Como já foi possível ver, os antigos mesopotâmicos eram politeístas, adorando diversas divindades, tendo variação de cultos e venerações a seres humanos como reis, ou até a ídolos que eram metade gente e metade animal. O povo sempre foi inclinado a desenvolver a prática da adoração.
No que diz respeito a forma como se alimentavam, suas refeições eram a base de cereais como arroz, cevada, trigo, azeite, e ainda peixe e carne de outros animais. Não devemos esquecer que foram eles os primeiros responsáveis por desenvolverem a agricultura, criarem e alargarem o sistema de irrigação, e aderirem a criação de animais.
As pesquisadoras Brigitte Lion e Cécile Michel ressaltam que, por meio das fontes cuneiformes, foi possível conhecer a vida das mulheres comuns, e por conseguinte como era estruturada a sua vida familiar. Quando fazemos menção a mulheres comuns, nos referimos àquelas que não estão relacionadas a famílias de nobres e da realeza.
Dentre as fontes comumente utilizadas pelos pesquisadores, podemos fazer menção aos arquivos privados, registros cuneiformes e aos códigos de leis que vigoravam nas cidades-estados.
Dentre os quais, podemos fazer menção ao código de Hamurabi, do qual tratamos anteriormente, este conjunto de leis contém informações significativas a respeito do papel da mulher na sociedade.
Em alguns manuscritos, a mulher não possuía autonomia para escolher o noivo. No entanto, em outros escritos, foi possível localizar informações sobre a possibilidade de não apenas o pai definir a escolha do pretendente da jovem, mas também, seu irmão mais velho, em situações em que o pai da noiva fosse falecido ( fonte).
Em sua maioria, o acordo para os casamentos, eram feitos apenas oralmente, pois não era comum a elaboração de contrato escrito para consolidar o casamento.
Quanto as viúvas, era-lhes permitido escolher seus futuros maridos. Após a promessa de comprometimento das famílias dos noivos, para a realização do enlace matrimonial, os jovens eram cercados de cuidados. Segundo o código de Hamurábi, o rompimento do acordo por parte de uma das famílias, resultava em punição financeira.
Mas, em alguns casos a punição poderia ser mais severa. O homem que deflorasse uma mulher comprometida, por exemplo, poderia ser punido com a morte.
A cerimônia do casamento não era feita com pompa. Após o acordo oral era feita uma cerimônia na residência do futuro marido, e durante uma festa havia a troca de presentes entre os noivos. Havia costumes nos casamentos das mulheres sírias em que a noiva utilizasse um véu. O véu tinha a função de indicar a pureza da mulher.
As leis médio-assírias, no fim do 2º milênio, confirmam que as mulheres casadas usavam um véu fora da casa, mas, nesta época, a prática estendeu-se às filhas de boa família.
Quanto as prostitutas, eram tratadas com crueldade quando fossem identificadas com o uso do véu. Da mesma maneira, havia tenacidade quanto à punição das mulheres escravas, pois estas eram acusadas de tentarem usurpar o posto das mulheres livres, por isso recebiam punição.
Ainda em relação ao casamento, os textos antigos informam, que na maioria dos casos este deveria ser monogâmico. Todavia, existiam alguns casos excepcionais em que era permitido ao homem possuir mais de uma mulher. Dentre esses, podemos fazer menção às suspeitas de esterilidade.
Assim, o homem tinha permissão para ter uma segunda companheira, quando, após um longo período de casados, a esposa não tenha apresentado a ocorrência de nenhuma gravidez. Em outros casos, quando a mulher casada decidia ter uma vida dedicada a religiosidade, ao homem era permitido contrair segundo matrimônio. No entanto, nesse modelo familiar o homem deveria conviver com uma mulher de cada vez.
Em linhas gerais o casamento para a sociedade na Mesopotâmia era tido como núcleo principal da sociedade, a base da estrutura social ( fonte).
O adultério praticado pela mulher era considerado como altamente grave, pois a mulher, ao contrário do homem, poderia gerar filhos de uma relação fora do casamento. Em virtude desse aspecto, as punições a eram geralmente mais severas. De acordo com o código de Hamurabi, tanto a mulher quanto o amante deveriam sofrer as mesmas punições.
No que se refere a prática do divórcio, na maioria das sociedades havia igualdade entre homens e mulheres, pois a ambos era permitido a realização deste rito. A solicitação do divórcio era feita de maneira simbólica, verbalmente: “tu não és mais minha esposa” ou “tu não és mais meu marido”. Na sociedade de Nuzi havia outro tipo de gesto simbólico, que consistia no ato de cortar a franja do vestido da mulher e proferir a frase: “tu não és minha esposa”.
No entanto, de acordo com o código de Hamurabi, em caso da mulher solicitar o divórcio e for comprovado que, ela não detinha comportamento adequado, ela era severamente punida com a morte ou afogamento.
Ainda, de acordo com o código de Hamurabi, o processo do divórcio era complexo. Eram realizadas investigações para comprovar se as denúncias dos cônjuges eram verídicas. Apenas os homens poderiam formalizar o pedido de divórcio, e, ao analisarmos os textos das leis do código de Hamurabi podemos concluir que o processo geralmente era mais embaraçoso para a mulher ( Fonte)
Na Mesopotâmia a alimentação era fundamentada em cereais, como a linhaça, e a cevada que era empregada na fabricação da famosa cerveja. O arroz e diversos tipos de queijos, também pertenciam as suas iguarias. Os vinhos, uvas e figos, e ainda comiam peixe, e carnes que eram muitas vezes conservadas em óleo de oliva.
Que delícia não acham? Que tal nessa atividade prepararmos um jantar mesopotâmico? É claro que não iremos usar algumas de suas bebidas, mas, um cardápio delicioso é possível vamos lá?
A partir de 9 anos
É Claro que, dependendo do costume, não é possível nem mesmo replicá-lo, contudo, pode-se fazer uma apresentação por meio dos alunos, onde seja exposto como os mesopotâmicos costumavam se portar durante suas refeições.
Sabemos muito bem que beleza é algo que se busca desde os primórdios. Embora houvesse as histórias chocantes da falta de higiene na idade média, principalmente nos países europeus, sabemos que as mulheres antigas se cuidavam, e se cuidavam muito!
Nessa atividade portanto, vamos montar na escola um mini-Spa?
A partir de 14 anos
Essa atividade poderá ser aproveitada, não apenas como boa aula de estética e uso de recursos naturais, assim como uma boa aula de química ou biologia, mostrando a eficiência e o conteúdo dos compostos naturais.
Em uma pequena vasilha de plástico, faça uma pasta e aplique-a nos pés, massageando de forma circular. Você verá como as impurezas irão se soltando.
Enxague bem e seque completamente os pés. Se a aplicação for nas costas e não houver como se banhar no local, remova os resíduos com uma toalha úmida.
Poderá se quiser, finalizar, aplicando algumas gotas de azeite nos pés já secos, massageando-os para que fiquem macios.
(a receita é para uma pessoa, multiplique-a pela quantidade de pessoas que irão utilizá-la
Bata o arroz no liquidificador, despeje o pozinho em um recipiente pequeno, adicione o leite, faça uma pasta. Espalhe-a sobre rosto, em movimentos circulares.
Se formará uma leve máscara, deixe-a agir por alguns segundos e logo enxague bem. Veja que maravilha!
Foi mostrado que o uso do véu na cultura mesopotâmica, seria para distinguir as mulheres que eram comprometidas. Hoje ainda existem países que usam o véu, vamos saber por quê?
A partir de 12 anos
Observe que o véu pode ser usado como símbolo de pureza, separação, mas também pode ser visto como objeto de adorno e sedução. Cada cultura poderá aplicar um sentido diferente para um mesmo objeto
Vimos na postagem anterior, que a dança na Mesopotâmia , sempre acompanhará a humanidade. Portanto, que tala experimentarmos um pouco dela e realizarmos um concurso?
A partir de 12 anos
Certamente a garotada vai amar essa atividade
Cevada, linhaça, linho, gergelim, trigo… Fazia parte dos grãos semeados e segados por aquele povo. Imaginemos como foi gratificante quando começaram a ver os primeiros frutos de seu trabalho! Existe até mesmo uma passagem bíblica onde fala que Noé, antes do dilúvio, já conhecia o “mosto”, um tipo de vinho naquele tempo.
Talvez o clima de sua cidade, não seja tão propício para plantar vinhas, mas talvez, uma horta… quem sabe? Queremos que você descubra o prazer do plantio e do crescimento, portanto, vamos tentar?
A partir de 09 anos
Além de uma atividade agradável, eles estarão colaborando para tornar a merenda escolar mais saudável!
Os vasos decorados são primitivamente uma obra de arte! Embora hoje exista tanta tecnologia, que não há necessidade de se fazer vasilhas para uso doméstico, no entanto, nada pode impedir o desenvolvimento artístico. Então que tal entrarmos na onda e fazer arte?
A partir de 9 anos
Abaixo temos exemplos de vasos feitos com balões de festa, de duas formas muito fáceis de serem feitos. Escolha aquele que mais se adequar aos materiais que você tem disponível.
A matéria prima predominante era o linho e a lã, usados sempre na sua cor natural. Um retângulo de tecido ao redor da cintura preso por tiras ou simplesmente com um nó, numa forma primitiva de saia era a vestimenta principal do povo na Mesopotâmia. Mas com tempo elas foram inovando, com jóias e adornos! Vamos desfilar?
A partir de 9 anos
Vai ser bem interessante!
(UECE/2008)
Os sumérios foram os primeiros habitantes da Mesopotâmia. Eles se autodenominavam “as cabeças negras” e a região na qual habitavam denominavam de “terra de Sumer”.
As características dos sumérios, ou seja os primeiros habitantes, era exatamente o fato de serem a
(UERN/2013)
Assim como no Egito, na Mesopotâmia, a agricultura foi a principal atividade econômica praticada pela população. O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da população, bem como pela administração de estoques de alimentação e pela cobrança de impostos (…).
(Vicentino, Cláudio. História Geral e do Brasil / Cláudio
icentino, Gianpaolo Dorigo. 1ª Ed. São Paulo: Scipione. 2010. p. 60-455.)
… a base da economia Inca estava nos Ayllu, espécie de comunidade agrária. Todas as terras do império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses para sua sobrevivência. Os membros de cada Ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos.
(Moraes, José Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos das Civilizações –
história integrada: Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998.)
De acordo com o materialismo histórico preconizado por Marx e Engels, o modo de produção que aparece descrito parcialmente nos trechos anteriores, é o
O Modo de Produção Asiático foi um sistema econômico que vigorou, principalmente, nas primeiras sociedades estatais: Mesopotâmia, Pérsia e Egito Antigo. Em outras palavras, foi a forma que estes povos antigos produziam mercadorias, estabeleciam relações de trabalho, faziam comércio e distribuíam as riquezas geradas na sociedade.
Neste modo de produção, como veremos nas características abaixo, o Estado assumia total controle sobre a economia da região que controlava.
Principais características:
– O Estado era o proprietário de todas as terras.
– Pela utilização das terras do Estado, os trabalhadores deveriam pagar taxas e impostos. Os trabalhadores, principalmente camponeses, eram presos à terra, não podendo abandoná-la.
– Os produtos e bens gerados eram geralmente utilizados para pagar estas obrigações, após os trabalhadores tirarem o suficiente para o sustento da família.
– Quando eram convocados, todos os trabalhadores livres eram obrigados a trabalhar para o Estado (trabalho compulsório). Este tipo de trabalho (servidão coletiva) era muito utilizado pelos governantes para a construção de obras públicas de grande porte.
A agricultura e a pecuária foram a base econômica deste modo de produção.O trabalho escravo foi muito utilizado, principalmente, no Egito Antigo. (fonte)
(UESPI/2014)
Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:
A maior crença que os egípcios sustentavam, era a de retornarem para seu corpo após a morte, e por certo, não seria nada interessante encontrá-los deteriorados. Portanto, desenvolveram as técnicas de embalsamento e mumificação.
Como podemos ver, a cultura mesopotâmica foi realmente a base de tudo que temos hoje. Quem pode afirmar o contrário? A medicina, a agricultura, a criação de animais, dente outras, influenciaram a cultura no presente. A sabedoria dos antigos traz ainda hoje ideias para novas invenções. Se você gostou e quer mais,visite as outras postagens, e se enriqueça em conhecimento.
Aguarde pois teremos mais!
Um super abraço e até breve!
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