Em 08 de março é comemorado o Dia da Mulher, ou Dia Internacional da Mulher, uma data que nos leva a reflexões. Sabendo disso, nada melhor do que ensinar as crianças a valorizarem o papel da mulher na sociedade e promover ideias de igualdade enquanto ainda são pequenas, uma vez que tal ação é mais eficaz do que ter de lidar com futuros adultos que possam discriminar e coibir a mulher. Portanto, executar planos de aula com essa temática nessa fase é muito pertinente.
Sendo assim, seguem os planos de aula:
Esse plano de aula tem como foco ensinar ao aluno como se deu a emancipação feminina em nosso país. Historicamente falando, as mulheres apesar de muitas vezes terem direitos negados, ainda assim desempenharam papéis importantes na sociedade. Todavia, por várias ocasiões foram esquecidas ou deixadas de lado por historiadores – em sua maioria homens.
Portanto, esse plano de aula possibilita a você professor (a) mostrar como era essa realidade, assim como deixar nítido o processo de reversão da ideia de inferioridade do gênero feminino – o que obviamente é uma falácia lógica, já que ambos possuímos o mesmo “processador”, que aliás; trata-se do mais potente desse planeta… O vulgo cérebro humano!
Das finalidades,
Propiciar a identificação das lutas que buscaram o reconhecimento da igualdade entre os gêneros. Entendimento do que mudou e do que ainda continua em prática com relação ao tratamento concebido a mulher. E por fim, ensinar aos alunos sobre os confrontos das mulheres brasileiras que lutaram por igualdade na década de 1920.
Materiais necessários: uso da lousa e giz/caneta para quadro.
Duração: de duas a quatro aulas, notícias e matérias sobre a mulher.
Tem como objetivo a valorização da mulher e de suas conquistas ao longo da história. Esse plano é desenvolvido ao longo de cinco tarefas que proporcionarão aos alunos entretenimento e aprendizado ao mesmo tempo, de modo a estimular a criatividade das crianças.
É interessante utilizar esse plano de aula, pois, ele mostra que o preconceito contra a mulher é histórico e que as mudanças e movimentos começaram a surgir à partir da Revolução Industrial, onde mulheres e crianças trabalhavam de maneira intermitente sob condições desumanas, e pior, a taxa de mortalidade era gigantesca, e a expectativa de vida muito baixa. Sem mencionar o fato de que as mulheres recebiam menos exercendo as mesmas funções que os homens – e a única razão pela qual recebiam menos era simplesmente por serem mulheres.
Materiais necessários: tesoura, papel para o formulário de pesquisa e confecção de cartões.
Duração: de duas a seis aulas.
É um plano de aula diferenciado e que busca quebrar o paradigma do “sexo frágil”, mostrando aos alunos casos de mulheres que lutaram e ainda lutam, literalmente falando, para a defesa de seus países e ideais. Na maior parte do tempo nós não prestamos atenção nesses fatos, porque o Brasil é uma nação em que o serviço militar não é obrigatório para as mulheres – e isso tende a gerar a equívoca ideia de que elas não são capazes de lutarem em um confronto armado em nível de guerra assim como um homem luta. Todavia, trata-se de uma falácia, já que olhando para exemplos internacionais percebemos países que utilizam mulheres das suas forças armadas em fronts de guerra.
Passo-a-passo:
Materiais: utilização das notícias (impressão), folhas de almaço para a realização da redação.
Duração: de duas a quatro aulas.
Com os planos de aula apresentados você tem em mãos opções para estimular a igualdade de gêneros nessa fase crucial para os alunos, através de exemplos palpáveis do mundo atual. A mulher atravessou a história tendo importância em todas as esferas, e não seria diferente com a militar. Sexo frágil? Nem pensar!
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