Quer saber tudo sobre a escola da família? Então você está no lugar certo. Preparamos esta matéria com um resumo completo com tudo o que você precisa saber sobre esse novo modelo de escola que tem se popularizado no mundo todo.
Há muito tempo, pesquisadores e especialistas em psicopedagogia tentam descobrir qual o melhor modelo de escola é o mais eficiente para o ensino. Estudos avançados nesse sentido sempre apontaram que os avanços educacionais só teriam sucesso se houvesse estrutura do meio social e da família.
Seguindo esse pensamento, muitos apontam que somente quando a escola se tornar uma extensão de aprendizado em conjunto com a família é que teremos avanços reais na educação. Você vai entender tudo agora!
Muitas pessoas não sabem, mas a escola sempre esteve relacionada como sendo uma extensão da família. Prova disso é que no maternal e nos anos iniciais as crianças costumam chamar as pedagogas de “tia”.
Essa prática, apesar de ser muito criticada por uma ala de pensadores da educação evidencia que a criança reconhece em sua professora a autoridade e intimidade de alguém da família.
Mas infelizmente o conceito escola da família encontra alguns entraves em sua construção que vai além da crítica. E a maior dificuldade é sem dúvidas a transferência de papéis que alguns pais fazem, ou seja entregam as professoras a responsabilidade de educar os seus filhos.
Vivemos em uma sociedade que cobra cada vez mais das famílias. De um lado temos pais que têm jornadas de trabalho cada vez maiores e ausência de políticas públicas que incentivem a interação dos pais com a vivência educacional de seus filhos.
O resultado dessa combinação é cada vez mais aparente. As crianças no Brasil tem resultados baixos nos exames de qualidade do Ministério da Educação. Contudo, pior do que baixas notas é o aumento de crianças com déficits de aprendizagem e distúrbios emocionais.
Uma forte corrente progressista que está saindo das universidades têm criticado o conceito de família e sugerindo pautas que vão na contramão da escola da família.
Para que a criança tenha um bom desempenho nas questões relacionada ao desenvolvimento educacional, é importante que os pais se façam presentes na escola. Infelizmente hoje em dia as escolas têm sido feitas de depósitos de crianças e os reflexos disso são crianças violentas, e professores sofrendo com a falta de apoio dos pais.
Além disso, existem famílias que além de não contribuir com o seu papel na educação de seus filhos ainda submetem os professores a tratamentos vexatórios. O número de professores que são afastados devido problemas psicológicos em decorrência de assédio moral e ameaças é cada vez maior.
Esses acontecimentos deveriam reforçar a ideia de construir escolas mais humanizadas e próximas da ideia de escola da família.
Não existe uma receita de bolo quando o assunto é gestão educacional ou proposição de mudanças na política de ensino, pois cada Região, cada escola possui sua própria particularidade e a gestão precisa estar atenta a isso.
Mas algumas ideias simples como, reuniões de pais mais participativas e divertidas, projeto de gestão e co participação com os pais são boas opções para dar o primeiro passo. Infelizmente no Brasil as escolas particulares parecem estar mais próximas a ao modelo de escola da família.
O fato de que a maioria das crianças da rede privada são oriundas de lares com mais condições de sustento e como consequência mais interação com seus pais, contribui bastante com esse cenário.
Implementar políticas de incentivo a participação dos pais que possam ir além do Bolsa família pode ser um caminho a se seguir.
O programa Escola da Família que está em vigor nas escolas de São Paulo desde 2003 tem apresentado bons resultados do ponto de vista da participação voluntária da família e da comunidade no ambiente escolar.
No projeto as escolas permanecem abertas durante os fins de semana e a comunidade tem a oportunidade de usufruir do espaço físico da escola. Oficinas, palestras e brincadeiras são realizadas dentro da escola.
Ações como essa constroem entre estudantes e as famílias a sensação de pertencimento e acolhimento. Algo que nos dias atuais é indispensável para facilitar o processo de ensino e aprendizagem de crianças e jovens em todas as regiões do país.
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