Métodos de alfabetização

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Vamos conhecer Métodos de alfabetização?O processo de alfabetização é mais complexo do que se imagina, pois é a partir dele que milhares de pessoas aprendem a ler e escrever. O mais preocupante é que para se alfabetizar usa-se métodos como o tradicional que engloba o analítico e sintético, e construtivista.

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A dúvida é, qual deles seria mais indicado para alfabetizar, criar alunos capazes de construir seu próprio conhecimento, ser participante e crítico na sociedade.

A alfabetização teria que partir do pressuposto de que alfabetizar não é apenas ensinar a ler e escrever através de um método que a cartilha propõe, e sim formar alunos críticos e capazes de interagir na sociedade, propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam, de forma consciente e consistente, os mecanismos de apropriação de conhecimentos. Assim como a de possibilitar que os alunos atuem, criticamente em seu espaço social.

Alfabético

Inicia-se com os nomes das letras do alfabeto para depois fazer as combinações silábicas e, então, montar as palavras. Depois, a criança lê sentenças curtas, até chegar a histórias completas.

É também conhecido como soletração, pois ensina o aluno a soletrar as sílabas até reconhecer a palavra, por exemplo, “d”, “a”, “d’a”, “d”, “o”, “do”: dado. É assim que você provavelmente aprendeu a ler e a escrever.

Geralmente, esse método utiliza cartilhas ou apostilas e recebe críticas devido à decoreba e à repetição dos exercícios, além de não aproveitar a bagagem anterior de cada criança.

Silábico

Aqui a criança aprende primeiro as famílias de sílabas para, depois, compreender as palavras. Assim como no alfabético, o aprendizado é feito de forma mecânica.

Fonético

O método parte do som das letras, os fonemas. A criança aprende associando que aquele som que as palavras fazem quando ela fala são representados graficamente pelas letras. São ensinadas as vogais, depois as consoantes e, então, sílabas e palavras.

A crítica em relação a esse método, especialmente no Brasil, é a dificuldade que surge em nosso idioma por causa de palavras com som igual e grafia diferente, como cheque e cheque, seção e sessão. Por outro lado, como não usa a repetição exaustiva, permite atividades mais criativas e próximas do universo da criança.

Palavração

O aprendizado, como diz o nome, começa pelas palavras. “Na escola do meu filho não tem quadro-negro, cartilha, essas coisas. Eles pegam palavras simples e vão reconhecendo os sons.

Depois tem um material chamado alfabeto, que são letras de madeira com as quais começam a formular suas hipóteses de escrita, sem se preocupar se está certo ou errado. Vão brincando e, de forma natural, começam a perceber que ‘g’ é ‘a’ forma ‘ga’, por exemplo”, explica a fotógrafa Marcia Fernandes, mãe de Luiz Gael, 5 anos.

A soma dos três

As abordagens pedagógicas geralmente misturam elementos desses métodos. A montessoriana, por exemplo, usa o recurso de partir das palavras para os fonemas e, depois, para as letras. As escolas Waldorf seguem algo mais parecido como método global.

Nessas instituições, as crianças só passam a ter contato com o universo das letras aos 7 anos. Os professores contam histórias e recorrem às narrativas para estimular os alunos a perceber o som das letras e, depois, a grafia.

“Posso contar uma história que diz que, em Morretes (PR), tinha uma montanha na qual vivia um mago maravilhoso. Faço o desenho da montanha insinuando o ‘m’, assim, aos poucos a criança vai se apropriando dessa sensação da letra.

Então, instigou a pensar qual o segredo dessa história e ela percebe que existem palavras que têm o mesmo som. É uma grande descoberta”, explica a pedagoga Deriana Miranda, professora do Jardim de infância que sempre usou e aprovou esse método.

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