Bandidos na TV é um documentário nacional, produzido pela Netflix; ele decorre os acontecimentos do perturbador Caso Wallace, que parou o Amazonas na década passada.
Mas caso você não saiba, esse não é o único documentário de produção nacional! Nosso país é a casa de projetos muito bem desenvolvidos e que valem sua atenção! Então, hoje vamos te mostrar cinco documentários nacionais que vão tirar seu fôlego!
Em 2009, Lindemberg Alves, de 22 anos, invadiu o apartamento de Eloá Pimentel, na época com 15 anos. A adolescente foi feita refém durante 5 dias – o caso foi noticiado ao vivo. O curta metragem dirigido por Lívia Perez não conta apenas o que aconteceu durante os cinco dias, mas como os fatos foram noticiados e a influência que isso teve na resolução do caso – que terminou com a morte da adolescente.
Com base na entrevista de comunicadores e especialistas em segurança, vamos entrar no caso pela porta dos fundos; tentando entender qual o papel do jornalista em um caso tão complexo e até onde podemos ir por um furo de reportagem.
Pelas habilidosas mãos de Eduardo Coutinho, vamos conhecer os moradores do Edifício Master, localizado em Copacabana. O diretor visita o prédio, com mais de 200 apartamentos, apenas para contar a história dos moradores.
Entretanto, de maneira sensível, você vai entrar na casa daquelas pessoas e se sentir íntimo delas – apenas com uma conversa ou troca de olhar. Não faltam histórias para contar aqui, sejam elas engraçadas, tristes ou só fatos sobre a vida – que já é emocionante por si só.
Chegamos ao melhor filme da lista! Esse longa metragem retrata o sequestro de um ônibus da linha 174, no Rio de Janeiro; o crime aconteceu nos anos 2000.
A obra não conta apenas a história do sequestro, mas nos fala a vida do sequestrador – um sobrevivente da Chacina da Candelária.
A ideia do roteiro é te fazer entender como um garoto de rua vira um criminoso, e o processo em cadeia que isso gera. Mas ao voltar para o dia do sequestro, o diretor José Padilha, também nos explica como a falta de responsabilidade da mídia pode mudar os rumos de um sequestro e a inabilidade da polícia para lidar com esses casos.
Que tal assistir uma releitura do período militar usando só pornochanchadas? Por mais irônico que seja, esse gênero era o mais consumido do Brasil nos períodos de repressão.
Por meio de cenas e críticas sociais feitas dentro dessas pornochanchadas, vamos entender a Ditadura Militar em seus conceitos econômicos e sociais; como a crise, a tortura, o sumiço de parentes e o levante de movimentos estudantis.
O filme é bem engraçado e explícito, mas sem deixar de lado sua mensagem.
Acompanhamos a história de um tomate, desde o plantio até o seu preparo. Nessa narrativa esquisita ao primeiro olhar, Jorge Furtado nos explica, em quinze minutos, a diferença entre humanos, tomates e porcos.
Entretanto, esse curta tem o objetivo de escrachar a desigualdade social presente no Brasil no início dos anos 90- exemplificando a concentração de renda em algo simples: eles tem o que comer, a gente não.
leia também:
Grupo de Demonstre abordando sobre cinema.
Ilha das Flores NÃO é documentário.