Um livro onde um príncipe encontra outro príncipe se apaixona perdidamente e se tornam felizes para sempre. Esse livro existe e causou uma grande polémica quando surgiu por abordar a temática LGBT de uma forma infantil.
Por muito tempo escritores tentam trazer essa questão para crianças de foma sensível e sensata, a maioria desses autores são brasileiros, mas infelizmente existe ainda um preconceito sobre esses livros e muitos acabam adotando uma visão errada sobre o tema.
Por isso muitas escolas apesar de saber da existência dos livros preferem esconder talvez por entenderem que o livro é exclusivo para o público LGBT ou por medo da reação de alguns pais.
Escrito em versos e argumentos sensiveis o livro faz uma reflexão sobre as diferenças, o preconceito e a imrotancia de respeitar as pessoas.
A história fala sobre uma garota que de tanto ouvir que tem jeito de menino sua sombra ganha forma de menino, agora ele vive em um dilema.
O julgamento que começa em casa se torna um fardo e Julia tenta descobrir se precisa mudar seu jeito para ser aceita ou se consegue viver sendo ela mesma.
A autora Shirley Souza adotou o caminho de destacar as possibilidades, o amor entre iguais e os caminhos que podem surgir.
Desde experimentação para autoconhecimento e de identificação como parte do seu desenvolvimento pessoal, ela trata também dos conflitos associados a esses desejos, sentimentos e emoções que acontecem pela relação entre duas meninas.
Amor entre meninas toca no assunto com uma abordagem leve tirando dúvidas, desmistificando preconceitos e quebrando tabus.
Em uma epoca em que ainda precisamos lutar contra o preconceito este livro com uma leitura leve e emocionante é um verdadeiro sopro de liberdade.
As histórias de Chico um adolescente que esta tentando se assumir gay para a familia e Beá que quer ser aceita mas odeia sua aparência e vive em crise com a mãe.
Sem clichês o livro coloca em pauta assuntos delicados com autoconhecimento e aceitação de si mesmo e de outros.
Jack viaja para a vila de um amigo e percebe que o ambiente ali não é agradavel, isso porque os moradores locais nunca tinham visto uma ave completamente preta.
Apesar dos olhares de reprovação eles seguem suas vidas desafiando opiniões e com muita paciencia. Até que com o tempo algumas gaivotas percebem que podem aprender muito com o Jack.
O livro é uma verdadeira parábola sobre aceitar as diferenças e a dificuldade em lidar com elas.
Naldo é filho de um casal divorciado, ele vive com usa mãe, e seu Pai está dividindo o apartamento com um amigo cozinheiro. A mãe do garoto recebe uma promoção e precisa mudar de cidade mas não quer que o filho mude de escola.
Naldo não consegue compreender porque a sua mãe e sua avó não querem que ele more com seu pai e o amigo dele.
Essa é uma história a importância de ter uma familia feliz e amável mesmo que seja muito diferente do que chamam de tradicional.
INFANTIL: 13 e 14 anos. JUVENIL: 15 e 16 anos. JUNIOR: 17 a 19 anos. INFANTO–JUVENIL: 13 a 16 anos
Se refere ao período entre a infância, adolescência e à juventude: literatura infantojuvenil
A forma correta é infantojuvenil, tudo junto. Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, aglutinam-se os elementos das palavras formadas por um prefixo terminado em vogal, como infanto-, e por uma palavra começada por consoante que não r, s ou h, como juvenil.
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