Os astecas foi uma civilização Mesoamericana que se estabeleceu onde hoje é a Cidade do México, às margens do Lago Texcoco entre 1300 e 1521. Assim como os incas, os astecas também formaram um império. Ele era constituído por três Cidades-Estados: Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan.
A sociedade asteca combinava aspectos da agricultura com um sistema urbanizado. Sua religião se baseava em rituais de calendário destinados a um grupo de divindades: Os deuses astecas. Esse calendário é altamente conhecido até os dias de hoje.
Os astecas cultuavam diversas entidades e, à medida que o império crescia, mais divindades surgiam. Assim como diversos outros povos da Mesoamérica, eles praticavam sacrifício humano e de animais. Há indícios ainda de canibalismo em alguns ritos. A seguir você poderá conhecer um pouco mais sobre as 4 principais entidades que eram cultuadas por esse povo, suas lendas e como elas afetaram a história dessa fascinante civilização.
É um deus da mitologia asteca cujo nome significa serpente emplumada. Ele é o deus do vendo, do ar e do aprendizado e é comumente representado com um talismã em volta do pescoço chamado de “peitoral do vento”.
Diz a lenda que Quetzalcoatl nasceu de uma virgem chamada Chimalman que o concebeu engolindo uma esmeralda. Em outra versão do conto, é dito que Chimalman na verdade foi atingida no útero por uma flecha disparada por Mixcoatl (deus asteca das tempestades e da caça) e 9 meses depois deu a luz ao deus.
Tlaloc é o deus da chuva e senhor dos raios, trovões e relâmpagos. Adicionalmente também é considerado senhor de um dos paraísos: O Tlalocan. Essa divindade era adorada e temida entre os astecas.
Diz a lenda que Tlaloc era o responsável pela bem-aventurança no mundo dos mortos (Mictlan) e pelas chuvas, as quais enviava através de seus filhos, os Tlaloques, para fecundar os campos.
Huitzilopochtli é o deus da guerra e do Estado na cultura asteca. Considerado padroeiro da cidade de Tenochtilan, ele era uma divindade exclusivamente asteca, não sendo cultuado em outros povos. Huitzilopochtli era representado com os membros pintados de azul com penas de beija-flor em sua perna esquerda. Seu nome significa “beija-flor azul”.
Diz a lenda que os beija-flores, na cultura asteca, eram considerados a alma dos guerreiros mortos que acompanhavam o sol, representado por Huitzilopochtli, em sua ronda diária pelo seu.
Tezcatlipoca é um dos deuses mais importantes do panteão asteca, sendo comumente representado como um jaguar. Ele é considerado o deus do céu noturno, das estrelas e da lua, além de senhor do fogo e da morte.
Diz a lenda que no peito ele carrega um espelho no qual pode ver toda a humanidade e que, por ter uma personalidade vingativa, ele costumava punir qualquer mau comportamento que visse na Terra através do espelho. Acredita-se que ele seja o criador do mundo, apesar de que, segundo os mitos, o criador original teria sido seu pai: Ometeotl. É dito ainda que era inimigo e irmão de Quetzalcoatl, deus do vento na mitologia asteca.
u003cstrongu003eTezcatlipocau003c/strongu003e – Na mitologia Nahuatl, u003cstrongu003eTezcatlipocau003c/strongu003e (tes-gato-lee-poh-ka) ou “o espelho de fumaça” u003cstrongu003eerau003c/strongu003e o deus da noite, do norte, da temperatura, da beleza e da guerra.
Os u003cstrongu003eastecasu003c/strongu003e incorporavam à sua religião divindades dos povos que conquistavam
Os u003cstrongu003eastecasu003c/strongu003e instalaram-se precisamente na região central do México conhecida como Vale do México.
A u003cstrongu003ereligião astecau003c/strongu003e assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza eram predominantes.
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