A Nintendo até então era uma companhia japonesa pequena, mas ambiciosa que, em 1985, ousou tentar ressuscitar a indústria de vídeo games nos Estados Unidos, onde estivera morta desde o fracasso da Atari e da Mattel, devido ao “crash” da indústria em 1983.
“Sua resistência com o NES por fim conseguiu derrubar os frágeis muros da cultura popular e provou que os jogos eletrônicos não eram uma moda passageira — eram, na verdade, um grande negócio. Por volta de 1990, menos de cinco anos depois, a Nintendo detinha 90% de uma indústria de 3 bilhões de dólares. O restante do mercado era composto por aspirantes que haviam assistido ao sucesso da Nintendo e queriam uma fatia do bolo. Entre eles, estava a SEGA”, conforme relatos do livro “A Guerra dos Consoles” de Blake J. Harris.
Certamente, o sucesso do NES fez com que a Nintendo fosse impulsionada no mercado de jogos eletrônicos e ela não parou mais. Foi então que no ano de 1991 (um ano antes no Japão), o Super NES (ou simplesmente SNES) foi lançado como sucessor do NES.
O Super Nintendo era um console com uma carcaça robusta, com um sistema de 16 bits, possibilitando uma melhora considerável nos gráficos e som. Os jogos eram em cartuchos que vinham em belas caixas.
Vários jogos de sucesso foram lançados em novas versões como: Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link of the Past, Contra III: The Alien Wars, Super Metroid, entre outros, perpetuando a franquia.
Novos títulos foram lançados como Star Fox, Earth Worm Jim, Chrono Trigger, Super Mario Kart, Killer Instict e ainda clássicos como Street Fighter II, Fatal Fury, Doom, Mortal Kombat, etc… A carta de jogos do SNES era bem variada.
Destaque para o Donkey Kong Country que apresentava modelos 3D e texturas pré-renderizadas, com gráficos detalhados, animação fluida e uma trilha sonora de qualidade, sendo o jogo mais vendido de sua época.
Para proporcionar diversão e mais experiência ao jogador em seus jogos a Nintendo desenvolveu um joystick inovador. Além dos botões básicos select e star, uma direcional em cruz, quatro botões Y, X, B e A e os inovadores L e R, que no futuro passaram a ser usados os consoles das próximas gerações.
O Super Nintendo também possuía alguns acessórios, tais como: um mouse, usando em alguns jogos, a Super Scope para jogos de “tiro”, um adaptador para jogos de Game Boy e um modem disponibilizado exclusivamente no Japão.
Por fim, a Nintendo planejava um periférico para o SNES, que seria uma unidade de CD para jogos, em parceria com a Sony e Philips, mas como a história nos conta isso não ocorreu.
E você ainda possui o seu bom e velho Super Nintendo? Quais são seus jogos favoritos?