Ninguém tem esperanças mais elevadas do que o estúdio quando se trata de uma potencial franquia de filmes. Se sentem que algo poderia ser o começo de uma longa jornada, eles podem até mesmo dar o sinal verde pra uma sequência antes mesmo do filme chegar aos cinemas – e, em alguns casos, tais planos de sequências são embaraçosamente arquivados.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
Os sucessos de Crepúsculo e Jogos Vorazes tornaram romances pra jovens adultos populares nos cinemas – e a Sony parecia pronta pra capitalizar a adaptação do livro de Cassandra Clare, Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, com planos de seguir com Cidades das Cinzas. Infelizmente pro estúdio, o filme foi um desastre com a crítica e com o público, ganhando de volta um pouco acima da metade de seus custos de produção em bilheteria nos EUA. Os produtores citaram o roteiro incompleto como a razão pro atraso da sequência, mas a série terminou nas televisões através dos Shadowhunters da emissora Freeform.
O Cavaleiro Solitário
Johnny Depp pode ser capaz de interpretar tudo, mas o público não engoliu quando ele interpretou Tonto, personagem nativo americano no filme da Disney O Cavaleiro Solitário. O filme deveria ter uma sequência por Armie Hammer, mas foi muito criticado como racialmente insensível, entre outras queixas da crítica, e considerado um fracasso enorme nas bilheterias. Depp, por sua vez, falou que a culpa pro fracasso era dos críticos, dizendo que as suas expectativas eram ruins desde o início.
Quarteto Fantástico
A Fox tentou seguir conceito do Universo Cinematográfico Marvel e expandir a sua própria coleção de filmes baseados em quadrinhos com um reboot do Quarteto Fantástico em 2015. Pode ter parecido uma boa ideia no momento, especialmente pelo quarteto de atores criticamente favorecidos – Michael B. Jordan, Miles Teller, Jamie Bell e Kate Mara. No entanto, os críticos odiaram o filme esmagadoramente e os resultados de bilheteria foram terríveis. A sequência era prevista pra 2017, mas o elenco, desde então, disse que não vai acontecer.
A Bússola de Ouro
Numa época em que histórias de fantasia pra crianças estavam se saindo muito bem com Harry Potter e As Crônicas de Nárnia, uma adaptação do mundo de Philip Pullman parecia ser a aposta certa. Mas, considerando o preço elevado – supostos US$ 180 milhões -, o filme não correspondeu às expectativas – ganhando apenas US$ 70 milhões em bilheteria nos EUA – e foi ainda atormentado por anúncios da Igreja Católica sobre “ateísmo pra crianças”. O roteirista Chris Weitz repreendeu a insinuação de que negligenciou os princípios religiosos da história, mas o estrago já estava feito. Duas sequências planejadas, A Faca Sutil e A Luneta mbar, foram suspensas por tempo indeterminado.
John Carter
John Carter da Disney foi uma bomba de bilheteria tão grave que o título do filme é agora frequentemente usado como um adjetivo pra descrever um desempenho grosseiramente baixo. A recepção crítica foi moderada na melhor das hipóteses, mas o que realmente destruiu o candidato a franquia foi o prejuízo do estúdio pela sua – falta de – bilheteria. O filme custou gritantes US$ 250 milhões, sem contar suas despesas de marketing, e ganhou apenas US$ 73 milhões nos EUA e US$ 284 milhões no mundo inteiro. Eita.
Lanterna Verde
Embora Ryan Reynolds tenha provado o seu valor como super-herói com o Deadpool, seu momento como Hal Jordan, também conhecido como o Lanterna Verde, matou a futura franquia e permanece como uma mancha entre seus filmes. Lanterna Verde, esmagado pelos críticos, também afundou nas bilheterias e os planos pra Lanterna Verde 2 foram por água abaixo.
Exterminador do Futuro: Gênesis
Como Exterminator do Futuro: Salvação, Exterminador do Futuro: Gênesis não conseguiu recuperar a fanfarra da série original, mesmo com Arnold Schwarzenegger reprisando seu papel clássico e dando um impulso adicional. O filme teve fraco desempenho com a crítica e com o público, o que garantiu o cancelamento da sua planejada sequência.