6 franquias de games que merecem uma segunda chance

Franquias de games que merecem uma segunda chance
Franquias de games que merecem uma segunda chance

Para cada encanador italiano e ouriço irrealisticamente rápido, há uma centena de personagens dos games que, por qualquer razão, não ganharam uma franquia adequada. Mesmo que eles sejam as estrelas de jogos incríveis, os jogadores ficaram limitados a apenas uma ou duas aventuras – e eles merecem uma segunda chance. Aqui estão alguns personagens esquecidos que merecem uma franquia.

Kwirk

Durante os primeiros dias da Nintendo, tivemos vários heróis e vilões frutas e vegetais, desde o Eggplant Wizard de Kid Icarus até todo mundo em Princess Tomato in the Salad Kingdom. Hoje, amigos e inimigos baseados em alimentos são uma raridade, mas, se existe um que precisa ressuscitar, é Kwirk. Ele é um tomate de moicano que foi visto pela primeira e última vez no Game Boy – e num desenho animado estranho chamado The Power Team.

Hoje, Kwirk poderia facilmente ser um porta-voz da alimentação saudável e dos quebra-cabeças dos videogames. O herói da horticultura foi esquecido, mas ainda tem boas chances de sucesso. Afinal, o que as California Raisins têm que Kwirk não tem?

Bayou Billy

A menos que seja algum tipo de louco, você provavelmente não zerou The Adventures of Bayou Billy, um jogo que desmoralizou toda uma geração de jogadores e nunca voltou pra nos atormentar, nem mesmo em algum tipo de “remake” do original. Não existem muitos jogos que lidam com o vudu sombrio dos pântanos da Louisiana, mas se True Blood nos ensinou algo, é que algumas coisas realmente estranhas acontecem nesse mundo.

A jogabilidade original de Bayou Billy envolvia ação “side-scrolling”, “beat ‘em up” e até mesmo alguns segmentos de tiro em primeira pessoa, o que o torna perfeito pros jogadores modernos. No entanto, o personagem-título fez apenas duas aparições ​​multimídia notáveis: uma minissérie de cinco edições na Archie Comics e um único episódio em Capitão N: O Mestre dos Jogos. Mas quem não iria amar um aventureiro ao estilo Nathan Drake enfrentando magia negra?

Maniac Mansion

Um dos jogos mais importantes do gênero point-and-click é Maniac Mansion – e talvez a sua sequência Day of the Tentacle. Maniac Mansion é uma história estranha sobre um meteorito controlador de mentes e a família que ele controla. Seus heróis são um bando de crianças relativamente descartáveis ​​representando os clichês dos anos 80, como a garota punk e o surfista. Além disso, como um jogo da Lucasfilm, você sabe que a história é sólida. Desde então, tudo o que tivemos de mansões assombradas foi o – vergonhoso – jogo do Luigi.

Desde então, tudo o que tivemos foi uma série de comédia sci-fi vagamente baseada em Maniac Mansion no início dos anos 90. Adaptado pra TV pelo grande Eugene Levy e estrelado por atores reconhecíveis – da época -, o show durou três anos antes de ser cancelado, mas, desde então, evaporou tanto nas emissoras quanto nos consoles – nunca teve nem mesmo um DVD. E sabe o que está em falta no momento? Bons jogos estranhos.

Viewtiful Joe

Em 2004, Viewtiful Joe pegou tudo de visualmente interessante do filme Matrix e jogou num “sidescroller” 2D – e o resultado foi impressionante. Usando poderes de manipular o tempo e efeitos de câmera, um herói fantasiado de Sentai lutou contra várias fases temáticas de filmes pra salvar sua namorada. Apesar do roteiro bobo, a jogabilidade era excelente.

Joe estrelou seu próprio anime de 51 episódios no Japão, mas a tradução e localização da série pros espectadores brasileiros era notoriamente horrível. E, em 2005, ninguém achava adolescentes mongoloides engraçados – essa era começou e terminou com Bill e Ted.

The Defenders of Dynatron City

City of Heroes foi desligado pra sempre e Marvel e DC não parecem interessadas em games originais ultimamente, então talvez seja hora de trazer de volta alguns heróis da era 8-bit. Em The Defenders of Dynatron City, uma equipe de heróis desajustados enfrenta o Dr. Mayhem, que é basicamente um clone do Dr. Wily. A equipe inclui um cara que pode disparar a cabeça como uma bala, uma moça elétrica, um macaco azul e uma sereia com cauda de serra.

O jogo não foi bem recebido, principalmente devido à jogabilidade fraca, mas a equipe de super-heróis teve um episódio piloto de desenho animado… Que só chegou à TV como um curta especial. Inacreditavelmente, The Defenders of Dynatron City também são personagens oficiais da Marvel Comics e eles tiveram uma série publicada que não durou mais do que seis edições. Considerando que tudo isso foi concomitante com os desenhos do The Tick, Earthworm Jim e Freakazoid, talvez os heróis apenas se perderam na onda de paródias heroicas. Mas é hora de trazer de volta alguns heróis bobos: assistir Homem de Ferro e Superman já está ficando repetitivo.

Perfect Dark

Qualquer fã de tiro em primeira pessoa deveria conhecer Perfect Dark. A heroína Joanna Dark é como Lara Croft, Viúva Negra e Samus Aran todas misturadas numa excelente personagem. Mesmo dentro dos limites do Nintendo 64, Perfect Dark é um ótimo jogo com uma ótima reviravolta na história. E mesmo depois de duas “prequels” e um “remake”, Joanna Dark praticamente desapareceu.

Alguns jogos cancelados, alguns livros e alguns quadrinhos, nenhum dos quais passaram de 2007. É incomum que uma personagem tão outrora icônica tenha simplesmente desaparecido e é ainda mais estranho que ela não seja chamada de volta durante a tendência atual das mulheres fortes dos jogos. Se alguém merece uma franquia mais ampla, é Joanna Dark.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *